sexta-feira, 28 de março de 2014

A INOFENDIBILIDADE DE MAHATMA GANDHI

Prof. Benito Bifano
Este texto abaixo, e para ler e meditar, sobre a vida desse grande Espiritualista, certamente que não devemos ir aos extremos, para não gerar fanatismo, e entrarmos em desequilíbrio, cada um deve definir sua própria maneira de viver, não esquecendo que constituir família e educar os filhos, e a maior obra do ser humano, más este artigo e certamente uma lição de vida, aproveitem quem tiver sensibilidade, de absorver o seu conteúdo.
Tempos atrás, quando li sobre a brahmacharya de Gandhi, considerava eu esse voto de abstenção sexual como o apogeu da heroicidade do místico libertador de si mesmo e da -Índia.
Mais tarde, porém, descobri que ha na vida de Gandhi uma heroicidade ainda maior: a sua perfeita inofendibilidade.
Pelo fim da sua existência terrestre, atingiu o Mahatma um estágio evolutivo para além do vingar dos viciosos e para além do perdoar dos virtuosos; conseguiu não ser atingido por ofensa alguma; conseguiu total imunidade contra as bactérias projetadas por qualquer ofensor; conseguiu não se sentir mais ofendido, tornar-se absolutamente inofendivel.
O homem que atingiu essas alturas da inofendibilidade, dá prova de ter ultrapassado a pequena ego consciência humana e ter entrado no grande cosmo-consciência divina.
O único teste válido de uma verdadeira iniciação no mundo da cosmo-consciência é o fato de alguém ser totalmente imunizado contra qualquer sentimento de ofendismo crônico e de ofendite aguda. Enquanto o homem se move ainda no plano horizontal do ego, mesmo do ego virtuoso, é ele alérgico e vulnerável em face de ofensas e injustiças, e só pode assumir uma das duas alternativas do homem profano: ou vingar-se - ou perdoar ao ofensor. O ego é como a água sempre nivelada horizontalmente; toda a água, quando deitada num recipiente impuro, se toma impura. Nenhum ego pode conservar-se puro, indene de contaminação, em face de ofensas. Embora o ego virtuoso seja melhor que o ego vicioso, é uma ilusão que o ego virtuoso seja puro e incontaminável; o simples fato de o homem virtuoso perdoar ao ofensor é prova de que ele se sentiu ofendido; se não se sentisse ofendido, não teria nada que perdoar. E sentir-se ofendido é ser contaminado pelo ambiente do ego ofensor. Toda a perdoação,  prova contaminação.
Quando, porém, o homem transcende a horizontalidade aquática do ego humano e entra na verticalidade da luz do Eu divino, então - adeus contam inabilidade! Adeus alergia das circunstâncias ofensivas! Esse homem está para além de vingança e perdoação. Não existe luz impura. Pode a luz entrar nas maiores impurezas, ela sairá sempre pura como entrou.
E não dizia o maior dos Mestres: “Vós sois a luz do mundo”?
Quando o homem supera o ego ofendivel e entra no Eu inofendivel, então, e só então, atingiu ele as alturas da sua completa e definitiva libertação.
Pelo fim da vida, foi Gandhi interrogado se havia perdoado todas as ofensas que recebera da parte de seus ofensores, e o Mahatma pode responder com verdade: "Nada tenho que perdoar, porque nunca ninguém me ofendeu" .
O velho ego ofendivel de Gandhi estava morto, desintegrado em si mesmo e integrado no novo Eu inofendível do Mahatma. E por isto, nada tinha o Mahatma que perdoar. Morto estava o ego com todas as suas ofendibilidades.
O maior feito de Gandhi não foi à libertação da Índia da tirania dos ingleses - O maior feito do Mahatma foi a libertação de si mesmo da tirania do seu próprio ego. Grande foi a sua libertação corporal pela brahmacharya - incomparavelmente maior, porém, foi a libertação do seu ego-mental-emocional pela conquista da perfeita inofendibilidade.
Participem das reuniões que trata do assunto acima, vejam endereços no Brasil e no exterior nossos sites: www.medicodaalma.com.br e www.emrec.com.br
ENTRADA FRANCA.
Gabinete Psicanalítico. Profº Benito Bifano, Psicanalista, Psicoembriologo.
Tratamento individual, em grupos, e domiciliar.
Clinica Social Avaliação. R$50,00
São Paulo, Tel.: (11) 3294-6687. Reserve sua vaga.

Um comentário:

  1. Ô Professor...
    Esse texto é do Huberto Rohden...escreveu como se fosse seu?!
    Melhor citar a fonte, PROFESSOR!
    S.Cavalini

    ResponderExcluir