Por Bento Bifano
A verdadeira vida é
espiritual, porque todos somos espíritos, inclusive a Força Criadora. A vida
material é passageira, e serve, apenas, para ajudar a promover a evolução do
espírito, até certo grau; daí por diante, ele não precisa mais da matéria para
prosseguir na sua rota ascendente.
Para que o desenvolvimento
espiritual se processe, normalmente, é indispensável que se siga por uma linha
condizente, se trace uma norma de vida pautada por princípios cristãos, e se
delibere proceder corretamente ou, melhor, de acordo com aquele plano
previamente elaborado nas regiões dos mundos de luz.
Andar pelo caminho da
espiritualidade é, pois, obedecer às leis naturais estabelecidas para a
evolução do espírito, é pôr em prática, em cada instante, aqueles atos que se
impõem pela sua natureza purificante, moralizadora e construtiva.
Todo ser humano normal tem
consciência do bem e do mal, do justo e do injusto, do que é correto e do
incorreto. Há uma linha de separação entre os dois procedimentos, o da esquerda
e o da direita, e ninguém vêm ao mundo para operar o seu progresso espiritual,
que não saiba distinguir, com os recursos próprios, a diferença destoante entre
um e o outro caminho.
No reino animal inferior essa
consciência não está devidamente despertada, mas no reino animal superior ou
nominal, ela está presente, desde a primeira encarnação. A partícula da
Inteligência Universal então se emancipa e assume a responsabilidade do governo
próprio, ou seja, a faculdade do uso do livre arbítrio, da qual não poderia
fazer emprego acertado, se não tivesse a consciência adequada e suficientemente
despertada.
Se assim não fosse,
poder-se-ia admitir uma falha ou lacuna no planejamento da administração Astral
Superior, o que seria um absurdo. Em verdade essa consciência está
convenientemente alertada, para não descambar para o caminho oposto da
esquerda, se o da direita for aqui considerado o caminho da espiritualidade.
Os que se degeneram degradam,
arruínam, agem conscientemente, ou partem de um estado inicial consciente para
depois se tornarem inconscientes, debaixo da influência deletéria de vícios,
gozos materiais anestesiantes e fluidos perturbadores do astral inferior.
Em decorrência de um melhor
uso do livre arbítrio, uns faz a evolução espiritual muito mais rapidamente do
que outros, por onde se vê que há caminhos mais curtos para atingir-se a meta,
sendo esses os que mais se aproximam do rumo ideal, que é o caminho da
espiritualidade.
Quanto mais espiritualizados
forem os princípios norte antes da vida, tanto mais depressa serão alcançados
os objetivos por todos aspirados, que se resumem na felicidade permanente, que
só existe nos planos superiores.
Procurando estabelecer um
caminho, uma rota que conduza ao pleno estado de evolução, forçoso se torna que
cada um se disponha a enquadrar a sua conduta nos postulados cristãos.
O EMREC, no seu código de
princípios, coordenou as linhas mestras dessa conduta, de maneira simples e
acessível, para que sejam adotadas por todos aqueles que realmente desejam
viver vida nova, e candidatar-se a ingressar em outro plano mais elevado de
evolução.
Os que aceitarem a ideia
devem seguir quanto antes pelo caminho da espiritualidade, esperando o autor
que estas normas e sugestões possam ajudá-los a vencer as dificuldades
porventura interpostas. Estes escritos nada poderão, entretanto, fazer se a
criatura não se investir do firme propósito de abandonar os rançosos
preconceitos da crença materialista. As recentes descobertas científicas estão
dando ao século XX o nome de século da
luz.
A Força Criadora mantém o Universo constituído na base da sua Ciência. As
descobertas científicas que se fazem são o resultado da captação de vibrações
do campo cósmico, feita por estudiosos que, com esforço, conquistaram essa
faculdade receptora.
A Força Criadora é Espírito
Puro, na refinada acepção do vocábulo, e com ele está à vida espiritual
absoluta. Pode-se concluir deste modo, que a espiritualidade é a Vida Suprema,
e os que enveredam pelo seu caminho hão de serem os que mais cedo alcançarão
aquela plenitude.
Ninguém se deixará de
encontrar, mais dia menos dia, mais século menos século, nesse caminho, porque
a evolução é obrigatória, mesmo quando não seja espontânea. Uma vez que evoluir
é melhorar, progredir, enriquecer espiritualmente, deve o indivíduo tomar o
mais depressa possível o caminho da espiritualidade.
Este mundo, com os seus
encantos naturais, poderia ser uma espécie de paraíso, se a humanidade se
tivesse espiritualizado. As Forças Armadas, que consomem tão grande parte dos
recursos de uma Nação, são mantidas, para ataque e defesa, por falta de
espiritualidade, e todos aqueles valores humanos que se acham nas suas
fileiras, mobilizados para atacar e defender em lides belicosas,
preventivamente ou não, é subtraído da vida civil, onde prestariam
incalculáveis serviços no magistério, na administração, no desenvolvimento
agrícola, industrial, científico e espiritual.
O fato de conceber-se a
guerra como uma solução humana para dirimir divergências, representa um
atestado vivo de mentalidade materialista e primária. Nenhum indivíduo possuído
da convicção de que a marcha da vida deve ser processada pelo caminho da
espiritualidade, admite, por um só instante, o massacre, a luta fratricida e a
devastação dos lares como prática animalesca de atingir uma finalidade.
A necessidade de manter
Forças Armadas, para exterminar o ser humano, destruir, arrasar, esfacelar a
sociedade, levando o povo à miséria e à desgraça, só é concebível pelo
reconhecimento do estado sumamente precário das coletividades, de onde saem os
responsáveis por tais calamidades.
Se o cristianismo fosse
adotado na sua forma verdadeira, as nações se uniriam num só bloco, para
proclamar a desumanidade das guerras e a sua condenação pelos princípios
humanos e espirituais. As nações que permanecessem armadas deveriam ser
consideradas mal intencionadas e agressoras em potencial, sujeitas a sanções, e
submetidas a severas restrições. A força manejada em favor de uma paz apoiada
por correntes espiritualistas é invencível.
Forçoso é reconhecer que as
próprias nações denominadas cristãs não se sentem animadas a tomar tal
iniciativa, por não estarem profundamente imbuídas daquele sentimento puramente
cristão, dos que palmilham pelo caminho da espiritualidade.
A unidade espiritual só se
tornará uma força efetiva, se for real a sua concepção; não o sendo, como se
verifica pelos fatos revelados por um mundo belicoso, egoísta, ganancioso,
caracterizado por grande falta de honestidade e de fraternidade, os resultados
serão as deploráveis desunião, desconfiança e prevenção que se manifestam por
toda parte.
Pode-se afirmar, com toda a
segurança, que no caminho da espiritualidade encontrarão todos os meios
adequados para promover a evolução espiritual, com o que desaparecerá o
instinto das guerras e revoluções, porque predominará o senso elevado da
comunhão espiritual. A agressividade não terá então mais sentido, porque falará
no indivíduo a ideia espiritual de confraternização.
Andar pelo caminho da espiritualidade
é ganhar precioso tempo; é anteceder a chegada de dias bonançosos e
bem-aventurados, que a todos encantarão. Vejam, os que gostam de meditar, se
estão de acordo em levar a vida como aconselham os temas desta obra. Vale a
pena fazer um esforço para isso. Todos estes preceitos que aqui estão foram
colecionados para uso do ser humano, nas suas lides cotidianas.
Agir mal ou agir bem dá
equivalente gasto de energias e consome por bem dizer, o mesmo tempo. Nenhuma
justificativa se apresenta favorável à prática do mal; ao contrário, só há
desvantagens a enumerar. Diz a sabedoria popular que se o velhaco soubesse o
quanto perde em ser velhaco, até por velhacaria deixaria de o ser.
Isto é o reflexo de uma
verdade que se ajusta a todos os casos em que imperam o erro e a maldade. Pela
lei do retorno, ou de causa e efeito, os males praticados voltam para o seu
autor, grandemente majorados. Fujam, pois, dessa vereda enganosa e traiçoeira,
onde todos os que por ela seguem saem depois surrados, maltratados e moralmente
abatidos.
Estão abrigados desse risco
de mal se encaminharem pela vida os que aceitarem, de bom grado, estas
sugestões, pondo-as em prática em cada dia, com entendimento.
Pode parecer difícil, à primeira vista, abandonar hábitos reprováveis e arraigados,
de uma só vez, mas se esse abandono for feito parceladamente, e aos poucos,
tudo se resolverá satisfatoriamente. É indispensável, porém, que se comece a
fazer alguma coisa nesse sentido, tomando-se a iniciativa de terminar com tudo
que prejudique, ofenda e atrase.
No caminho da
espiritualidade, há com que empregar bem o tempo; quem tiver as horas tomadas
com ocupações e pensamentos úteis, estará, automaticamente, fechado aos
assaltos perigosos dos maus elementos.
Todos têm de meditar,
constantemente, nos assuntos que digam respeito ao modo correto de agir. O que
se procura, com as exposições deste livro, é trazer à tona, para melhor
apreciação, problemas da vida, comuns à maioria, com o fim de fazer incidir
sobre eles a atenção. Por este meio, mais fácil é reconhecer as falhas ocultas
nas dobras do convencionalismo, para combatê-las energicamente. O que muito se
deseja no EMREC é facilitar a compreensão dos deveres espirituais, para que se
possa chegar a estabelecer na Terra um clima mais favorável à vida, em que
todos, pela abolição de uma soma considerável de sofrimentos desnecessários, se
sintam felizes.
Isto é perfeitamente
possível, por estar ao alcance de todos, dependendo, apenas, de uma decisão,
quando não forem muitos os fatores negativos que pesem sobre as criaturas.
Estas também não estão impedidas de dar um passo à frente, a fim de se
prepararem para melhores dias.
O mais doloroso é saber-se
que há numerosos indivíduos suficientemente desenvolvidos para galgar posições
elevadas no plano espiritual e que, por negligência, se entregam a
procedimentos condenáveis. Entretanto, se tomassem o caminho da
espiritualidade, encontrariam e estariam valorizando os seus dotes morais.
Há coisas simples de serem
compreendidas e sentidas, mas para muitos é preciso que alguém as aponte, as
focalize, as vivifique, a fim de que os seus traços fiquem mais bem definidos.
Assim se dá com os assuntos aqui tratados, que se revelam simples e acessíveis
à compreensão comum e recebem, nesta apresentação, para os que precisam O
colorido da afirmação cristã, nos painéis da espiritualidade.
São indispensáveis a pratica diária da ferramenta de ouro, para colocarmos a
distância, os intrusos que tentam atrapalhar a nossa vida.
I P C H
Instituto de Psicanálise & Ciências
Humanas.
Gabinete Psicanalítico. Prof. Benito Bifano, Psicanalista, Psicoembriologo,
Terapeuta, Sensitivo, (Médium).
Consultas e Terapia. Butantã, São Paulo, SP.
Tel. (11) 3294-6687
Reuniões sobre MEDICINA DA ALMA, vejam nos SITES, os endereços no Brasil e no
Exterior Entrada Franca.
“
Conhecereis a Verdade, e a Verdade Vos Libertará”.
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